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Dieta restritiva X Comportamento alimentar

por Larisa Carvalho
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Nunca se falou tanto em dietas e, mesmo assim, os índices de obesidade e sobrepeso só tem aumentado. Tem aumentado também o número de pessoas que sofrem de algum transtorno alimentar. E, claro, o número de vítimas da indústria do emagrecimento. Em todos os meus estudos, trabalhos e experiências concluo o que muitos outros nutricionistas também concluem: fazer dieta restritiva pode te fazer engordar, adoecer e não muda seus hábitos alimentares.

Por trás disso há o foco na perda de peso por estética disfarçado de preocupação com a saúde, a mídia manipulando a busca de um padrão de beleza associado com magreza, o interesse do mercado em te fazer acreditar que é simples e possível moldar seu corpo. E como consequência disso as complexas causas da obesidade (de difícil ou sem solução) seguem não sendo vistas, prevenidas e tratadas corretamente. Da mesma forma, as desordens alimentares como anorexia, bulimia, compulsão alimentar, ortorexia, vigorexia.

O foco de um acompanhamento nutricional não é (ou nunca deveria ser) o emagrecimento. Engordar não é uma causa, mas uma consequência. Portanto, o tratamento deve se voltar às causas. Além disso, perda de peso não implica necessariamente em ganho de saúde. Por isso, o objetivo é e sempre deve ser a saúde. E eu digo que para ter uma alimentação saudável você não precisa saber sobre dieta, mas precisa saber sobre você mesmo. Quando aprendemos a responder em vez de reagir aos estímulos para comer, quando entendemos nosso corpo e mente e como isso influencia nossa alimentação, passamos a nos relacionar de maneira saudável com a comida e com nós mesmos. Naturalmente encontramos nossa maneira de comer saudável e o nosso peso ideal. E isso parte do trabalho com o comportamento alimentar.

E, o que eu quero dizer com isso? O comportamento alimentar pode ser definido como o conjunto de ações e reações de alguém em relação à comida, que são conduzidas por  pensamentos, crenças, emoções e sensações corporais. Inclui, além de O QUE se come, o COMO se come, QUANDO se come, POR QUE se come, ONDE se come, COM QUEM se come e etc. A nutrição comportamental trabalha tudo isso, com base científica, unindo os conhecimentos da nutrição com estratégias comportamentais que possibilitam a mudança real e consistente do comportamento alimentar e, com isso, de hábitos alimentares. A conduta é muito individualizada, evolui gradualmente e de acordo com a necessidade do momento e aborda todo o contexto físico, mental, social, cultural que influencia a alimentação do cliente, considerando o equilíbrio e o prazer em comer.

Trabalhar o comportamento é especialmente importante na terapia nutricional em obesidade, compulsão alimentar e outros transtornos alimentares, pré e pós cirurgia bariátrica e qualquer outra dificuldade na relação com a comida (excesso de dietas e "efeito sanfona", medo de comer, culpa ao comer, exagero ao comer por reação a emoções, comer muito rápido e distraído, etc).

Se você se interessou, têm dúvidas ou deseja mais informações, entre em contato comigo pelo meu site www.larisacarvalho.com e vamos conversar um pouco. Um abraço e até mais!

 

Larisa Carvalho - nutricionista clínica e comportamental - CRN/1-10070




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